Alternativos: O Último Unicórnio
Ano: 1982
Diretor: Jules Bass / Arthur Rankin, Jr
Estúdio: Rankin/Bass
País: EUA
Episódios: 1
Duração: 92 min
Gênero: Fantasia




O filme foi feito pelo estúdio Rankin/Bass em 1982. A empresa era especializada em "stop-motions", e as partes de animação tradicional ficavam por conta de empresas japonesas, como a gigante Toei Animation, Crawley Films and Mushi Production, e também o estúdio TopCraft, do qual se originaram muitos artistas do famoso estúdio Ghibli. Um time de responsabilidade, que conseguiu fazer um belo trabalho.
A história gira em torno de uma unicórnio-fêmea sem um nome definido, que no decorrer do filme é transformada por acidente em uma humana, recebendo o nome de Amalthea. Após descobrir que ela é o último unicórnio do mundo, abandona a segurança de sua floresta para tentar descobrir o que aconteceu com os outros. No caminho encontra um mago fracassado, chamado Schmendrick; um fora-da-lei chamado capitão Cully e sua amásia, Molly Grue, que lideram um grupo de foras-da-lei que vivem à sombra da lenda grandiosa de Robin Hood, mas sem a mesma glória nem princípios. Conforme a trama se desenrola, eles conhecem também o angustiado rei Haggard e seu filho, o bravo príncipe Lir. Explicar mais das relações entre os carismáticos e profundos personagens seria acabar com boa parte da graça do filme. Os personagens realmente convencem, tanto pelo trabalho de dublagem como pelas atitudes que tomam. Não são os heróis perfeitos tão comuns em filmes de fantasia. São criaturas extraordinárias em um mundo extraordiário, mas tão falhas e imprevisíveis quanto qualquer um.

-E então, ele olhou para mim e me deu pena de tê-lo matado. Eu, com pena de ter matado um dragão!
-Alteza, creio que você deveria tentar mais alguma coisa.
-Mas o que resta na Terra que não já tenha tentado? Gigantes, ogros, cavaleiros negros, façanhas terríveis, enigmas fatais! Molly, por ela me tornei um herói, mas meus grandes feitos não significam nada para ela.


Falando da trilha sonora, ela é muito boa. Executadas pela famosa banda America, as músicas combinam com cada cena do filme, e são bem marcantes. É interessante que muitas delas fazem parte da história, e servem para apresentar uma faceta do personagem, como as incertezas da unicórnio transformada em humana. A dublagem é excepcional, feita por nomes como Mia Farrow e Christopher Lee, entre outros atores e cantores. O resultado final é incrível, e certamente convence.
Heider Carlos
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