Ano: 2010
Diretor: Kazuki Nakashima
Estúdio: J.C. Staff
País: Japão
Episódios: 11
Duração: 23 min
Gênero: Comédia / Música / Drama


Essa última fase não mostra nada muito novo. Vemos um cotidiano mais puxado na vida do casal, uma leve impulsão na carreira de Chiaki, assim como nos estudos de Nodame, além de um clima quase exageradamente meloso entre os dois, e esses são os maiores motivos pelo qual muitas pessoas quiseram abandonar – ou abandonaram – a série. O ritmo do anime parece não querer seguir em frente, tudo fica na mesma, apenas um vaivém incessante e até mesmo desnecessário. Não se vê uma definição exata nem do relacionamento de Nodame e Chiaki, nem um melhor desenvolvimento no que diz respeito ao próprio enredo.


Outra coisa decepcionante, chata mesmo, é o aparecimento de certos personagens que parece que vão dar uma reviravolta na série, uma alavancada, assim como no início, mas tudo o que fazem é jogar suas palavras para o vento, já que nada do que falam nem nada do que se espera deles faz diferença alguma na série. Sim, não fique surpreso ao ver Sebastian Viella nem guarde muitas esperanças mesmo depois de ver o episódio 8 com Stresemann, mesmo este sendo o episódio mais promissor de Finale. Tanto é que, no episódio 9, a audiência do anime no Japão subiu de repente e, depois, despencou na mesma proporção.
É triste ver que Nodame Cantabile decaiu muito, mesmo continuando com o bom humor, além de ter mostrado um pouco a história por trás de alguns personagens, como Tanya e Rui, e tendo melhorado muito na sincronização entre os dedos e o piano. Pode-se dizer que o anime ficou bem mais feminino, o que não é empecilho pra homem nenhum quando se faz bem feito, mas fazendo uma comparação com a essência do próprio anime, Finale foi a versão mais desafinada e sem compasso da série inteira. O anime clamava pelo final mais provável que poderia haver, todos esperavam ver aquilo que gostariam de ver, ou pelo menos uma parte do que queriam e deveriam ver. Só que, mais uma vez, não havia necessidade de dificultar tanto as coisas para um anime que andava sempre no caminho da simplicidade. Quebras de ritmo e mudanças de tom marcaram essa fase, e isso logicamente não é muito bonito de se apreciar.
NOTA: Quem leu a resenha da fase Paris-hen vai perceber que eu mordi minha língua em relação ao que escrevi no último parágrafo dela...
Marcos França
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