Alternativos: A Certain Magic Index, Index Librorum Prohibiturum
Ano: 2009
Estudio: J.C. Staff
Diretor: Hiroshi Nishikori
País: Japão
Episódios: 24
Duração: 25 min
Gênero: Drama/Comédia/Romance/Sci-Fi



Cada esper da Cidade-Escola ganha um nível de acordo com a força e eficiência da manifestação de suas habilidades, e nosso protagonista se encontra no Nível 0, pois não é capaz de usar ou controlar nenhum tipo de habilidade especial... Exceto, talvez, pelo seu peculiar braço direito. Por alguma razão desconhecida, Touma é capaz de, com apenas um toque de sua mão direita, anular qualquer tipo de habilidade, seja ela científica ou sobrenatural. Isso faz com que o garoto seja capaz de se virar por conta própria, até mesmo contra uma das mais fortes Nível 5 (nível máximo que um esper pode alcançar) da Cidade-Escola.
Sua vida vira de cabeça pra baixo quando encontra uma garotinha, vestida com um hábito de freira, desmaiada em sua varanda. A jovem se apresenta como “Index”, uma freira da igreja anglicana ortodoxa da Inglaterra, que não possui muitas memórias de seu passado. O que ela tem na cabeça, porém, são cópias memorizadas e detalhadas dos 103.000 livros de magia da biblioteca da igreja. Pessoas estão atrás de Index para conseguir esses livros, e Touma decide ajudá-la. Mal sabia ele que estaria adentrando no mundo sobrenatural, o outro lado da realidade. O quão nítida é a linha que separa magia e ciência?




Apesar disso, Index ainda tem seus pontos fortes, com alguns arcos (mesmo avulsos) sendo suficientemente interessantes para continuar assistindo. Os personagens em geral são carismáticos, sendo poucos aqueles que caem no que eu chamo de “clichê absoluto”. Até mesmo aqueles cuja personalidade parece ser previsível acabam se mostrando mais aprofundados.
A animação é muito bem feita e não costuma cair, apesar de eu ter notado uma certa “falta de cuidado” com relação ao traço e proporcionalidade dos personagens aqui e ali. Muitas cenas são animadas com muito cuidado na movimentação fluída, especialmente as lutas. As cores são fortes e vibrantes, e o design de personagens é muito agradável aos olhos.
A trilha sonora não é nada de muito destaque, com músicas que utilizam de batidas eletrônicas em geral. A primeira abertura (PSI-Missing) chega a ser boa e até pegajosa. As melodias de fundo cumprem seu papel, não sendo propriamente ruins, apenas “não fedem nem cheiram”.
No geral, To Aru Majutsu no Index é um bom anime e vale a pena assisti-lo. Teria sido melhor se seu enredo tivesse um pouco mais de foco sobre o que quer tratar. Só tenha em mente que a história não chega em nenhuma espécie de conclusão ou clímax, dando mais a impressão que as coisas foram guardadas para a segunda temporada, que será produzida em breve, logo após o término do spin-off “To Aru Kagaku no Railgun”.
Lucas Funchal
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