
Nunca me considerei aficionado por animes, muito menos um especialista no assunto, e sei que muitos aqui têm uma bagagem que não tenho. Mas, certamente, passei grande parte da minha infância e adolescência assistindo tais animações, como os leitores e resenhistas, e talvez esta tenha sido uma das minhas maiores paixões por um bom tempo.
Porém, em retrospecto, percebo que aquela fascinação por animações com enredos complexos e estilisticamente mais sofisticados ainda na adolescência, são resquícios dos meus interesses hoje que convergiram para minha formação. Ou seja, tanto o interesse pela estética, quanto pela crítica, já estavam imanentes em toda essa trajetória, principalmente quando comecei a escrever aqui na Animehaus.
Atualmente sou professor de Filosofia com Mestrado em Estética e Filosofia da Arte, e novamente resenhista da Animehaus. E se há algo que ainda me conecta com o universo das animações até hoje, não é só meu interesse pela estética audiovisual, ou por uma mera nostalgia, mas através da análise crítica, evidenciar a profundidade de diversas animações ignoradas pelo tolo discurso da irrelevância do gênero.
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