Alternativos: .hack//Legend of the Twilight Bracelet, .hack//A Lenda do Bracelete do Crepúsculo, .hack//Tasogare no Udewa Densetsu, .hack//Udeden, Dot Hack//Dusk
Ano: 2003
Estudio: Bee Train
Diretor: Koichi Mashimo
País: Japão
Episódios: 12
Duração: 23 min
Gênero: Drama / Sci-fi / Comédia




Quando ambos decidem ir treinar em uma área para iniciantes, são encurralados por um monstro extremamente forte e que, por razões óbvias, não deveria estar lá.
Shugo acaba sendo derrotado e, de repente, acorda diante de uma garota de cabelos brancos, que o entrega um estranho bracelete dourado. Mais tarde, Shugo descobre que esse bracelete tem o poder de usar uma habilidade chamada “Data Drain”.
Nem poderia imaginar o garoto que, ao ganhar o misterioso bracelete, teria de seguir os passos dos lendários .hackers para entender e eliminar a fonte das crescentes anomalias que vem acontecendo no jogo.
Para ser sincero, DUSK é realmente um anime muito fraco. Mesmo carregando o nome .hack em seu título, DUSK tende a ser mais um anime de comédia ou simplesmente descompromissado, que aos poucos até tenta ganhar algum tipo de substância, mesmo sem muito sucesso.





A história se desenvolve de maneira leve e descompromissada, com várias situações manjadas e muitas vezes até inúteis, tendo um ou dois episódios que poderiam ser descartados por inteiro, sem ninguém sentir falta. Rumo ao final, DUSK até consegue criar alguns conceitos e idéias interessantes, mas estes não são muito bem organizados e acabam caminhando rumo ao clichê, como já era de se esperar.
Também vale lembrar que DUSK foi baseado em um mangá de Tatsuya Hamazaki. Apesar de a série animada começar de forma relativamente fiel ao mangá, acaba de distanciando totalmente deste, com uma trama e conclusão completamente diferentes. Não que o mangá seja muito melhor que o anime, mas consegue ter um pouco mais de substância e menos infantilidade exagerada.
Apesar desses contratempos, ainda existe alguma diversão a ser tida com DUSK. Apesar dos momentos de comédia serem muitas vezes pouco inspirados (leia-se bobos e copiados), ainda conseguem arrancar algumas boas risadas (as cenas de Shugo tentando aprender a lutar ou levando algum tipo de pancada no rosto e perdendo sempre o mesmo dente são particularmente engraçadas). Porém, existem certas horas que esses momentos cômicos poderiam não aparecer, chegando a destruir o clima de seriedade (sim, ele está lá, mesmo que demore um pouco para chegar) quase que por completo.
Visualmente, DUSK cumpre muito bem seu trabalho, com cenários coloridos e uma movimentação fluida e bem feita, mesmo que a série tenha uma espécie de “crescente slowdown” do começo ao fim (o primeiro episódio é muito bem feito, mas aos poucos a animação vai ficando cada vez mais básica).
A trilha sonora, mesmo sendo mais fraca que o restante da franquia, consegue fazer o seu trabalho, com algumas músicas legais e outras muito genéricas e excessivamente “kawaii” (a abertura que o diga). Definitivamente, o trabalho de Yuki Kajiura faz falta...
Apesar dos personagens batidos e a história genérica e fraca, DUSK ainda pode divertir em um aspecto ou outro, principalmente se você estiver procurando algo mais descompromissado para dar uma passada no tempo. É um bom anime para se assistir naquele fim de semana em que não se tem nenhum compromisso.
OBS: Apenas como curiosidade, este anime só é conhecido popularmente como “DUSK” devido a um erro de tradução da palavra “Tasogare” (Crepúsculo) por parte de uma fansub americana.
Lucas Funchal
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